PLANTIO
Recomenda-se
plantar na estação das chuvas.
No entanto, é
possível realizar o cultivo em qualquer período do ano. O pegamento da planta,
no entanto, tem mais resultado quando feito em dias nublados. Retire o plástico
que envolve a muda antes de acomodá-la na cova com o colo acima do nível do
solo, com cerca de 5 centímetros.
ESPAÇAMENTO
Covas com
abertura de 40 x 40 x 40 centímetros e que devem ter de 6 a 7 metros de
espaçamento entre linhas e de 3 a 4 metros entre plantas. O solo para o plantio
não deve ser ralo nem fácil de encharcar, sendo o mais indicado o
areno-argiloso. O importante é que seja profundo e permeável. Se necessário,
adicione calcário à terra para ajustar o pH entre 5 e 6 e, de preferência,
utilize adubo orgânico durante a primavera e o verão para melhorar as condições
do solo.
CUIDADOS
Nos primeiros dois anos, surgem abaixo da copa
brotações que, assim que nascem, devem ser eliminadas manualmente. Ramos
ladrões, mortos ou doentes também devem ser limpos. Mantenha atenção ao ataque
de pragas, como ácaros, pulgões, moscas-das-frutas, lagartas, cochonilhas e
formigas. Doenças comuns em laranjeiras são verrugose, melanose, mancha preta e
cancro cítrico, um dos grandes temores de quem produz laranja, dada a sua
capacidade de provocar enormes prejuízos. Atacada, a planta deve ser arrancada e
queimada.
COMO PLANTAR MUDAS DE COCO
• Antes de iniciar o plantio, observe as condições
de clima, solo e a qualidade da muda. Os coqueirais se desenvolvem bem em
lugares com temperaturas elevadas. O ideal é por volta de uma média anual de 27
graus.
• Áreas com boa distribuição de chuvas - precipitação
anual de 1,5 mil milímetros - são as mais indicadas. Uma dica é começar a
lavoura de coqueiros no início da estação das chuvas. Caso contrário, utilize
um sistema de irrigação.
• Entre as variedades, o coqueiro-gigante é o mais
rústico, florescendo entre seis e oito anos após o plantio. O longo tempo para
começar a atividade é compensado pela produção de 40 a 60 frutos por planta ao
ano. Sob condições favoráveis, o período de produção econômica é de 60 anos.
• Já o
anão, mais exigente em água e nutrientes, se desenvolve mais cedo, depois de
quatro anos do cultivo. Possui frutos pequenos e tem menor vida útil, ou 40
anos de produção. Mas é mais produtivo: 150 a 200 frutos por planta ao ano.
• Em terrenos pequenos, a indicação é cultivar o
coqueiro híbrido - mistura das duas variedades -, que produz de 100 a 120
frutos. Em uma área de um hectare, dá para plantar 100 árvores, em espaçamentos
de 10 x 10 metros.
• Trinta dias antes do cultivo, abra covas de 60 x
60 x 60 a 80 x 80 x 80 centímetros para preencher com terra três quilos de
adubo orgânico e 800 gramas de superfosfato simples. Fixe a muda no solo sem
enterrar o caule. Depois de um mês, com 300 gramas de uréia e 200 gramas de
cloreto de potássio, incorpore o adubo ao solo.
Como Plantar a Fruta do Milagre
Como Plantar Uma Árvore
COMO
CUIDAR DA ROSA DO DESERTO
As Rosa-do-Deserto são plantas suculentas belíssimas, de Caule escultural
e floração exuberante, que vem encantando jardineiros no mundo todo. Mas elas têm
seus segredinhos para encorpar o caule e as raízes, além disso, você pode
estimular florações espetaculares com essas dicas.
ILUMINAÇÃO
As rosas-do-deserto são plantas
exigentes em luz. Elas devem tomar pelo menos seis horas de sol por dia, caso
contrário, não florescem ou florescem pouco. Na
falta de sol, também podem acontecer duas coisas:
estiolamento (crescimento débil em comprimento) ou uma tendência em procurar
luz, fazendo com que a planta fique torta para um só lado.
TEMPERATURA
As Rosas do Deserto não gostam do frio. Em baixa temperatura,
seu metabolismo fica muito lento, dormente. Quando expostas ao frio, as folhas
ficam amarelas e caem. Deixam de florescer, e se estiverem floridas as flores
caem. Nestas condições, as regas devem ser bem espaçadas, até porque não vão
aproveitar muito as irrigações. Uma estufa seria uma saída
interessante para manter a planta em crescimento vegetativo em locais com
inverno mais rigoroso, como no sul do Brasil e nas regiões serranas.
SUBSTRATO
O Substrato para
Rosas-do-deserto é bem específico, mas fácil de compor. Ele deve ser rico em
Potássio, Fósforo e cálcio, leve e essencialmente bem drenante. No
entanto, por ser um substrato drenável, é frequente a perda de nutrientes, que
são constantemente lavados durante as regas e as chuvas, por isto adubações
complementares são muito bem vindas. O nitrogênio é um nutriente que
deve ser usado com cautela, pois pode provocar um desenvolvimento excessivo na
planta.
Muitos usam areia grossa, funciona, mas o vaso fica muito
pesado. A melhor mistura que encontrei, foi com o uso de carvão. O substrato
fica leve, cumpre muito bem seu papel de drenar, melhora o desenvolvimento das
raízes aerando o meio e é barato, muitas vezes até de graça para quem tem em
fornos à lenha, lareira, entre outros. Só devemos
evitar o carvão que restou na churrasqueira, pelo excesso de sal que contém.
Para produzir este
substrato, use composto orgânico, enriquecido com farinha de ossos, mais carvão
moído (50% de composto orgânico + 50% de carvão moído). O composto orgânico
contém os nutrientes essenciais às rosas-do-deserto, além de reter uma certa
umidade, e o carvão moído deixará o substrato leve e aerado e ainda contém
possui boa porcentagem de potássio, uma macronutriente importante. Além disto,
o carvão é resistente à decomposição, aumentando muito a durabilidade do
substrato.
O composto orgânico
poderá ser substituído por húmus de minhoca (vermicomposto) ou, com menos
vantagem, esterco curtido. Já o carvão poderá ser substituído por casca de
arroz carbonizada, ou também, com menos vantagem, por casca de árvores. Usando
cascas de arvores, a durabilidade do substrato diminui, pois não são tão
resistentes à decomposição quanto o carvão.
Usando este substrato,
realize as regas quando ele estiver seco, e adubações de cobertura a cada 40
dias, usando composto orgânico e farinha de ossos.
Espero ter contribuído,
pois as adeniuns, assim como grande parte das plantas da nossa flora, produzem
lindas flores, além de um lindo caudex (caule modificado), que valoriza ainda
mais o visual exótico da planta.
PODAS
Não tenha
medo de podar sua rosa-do-deserto. As podas são imprescindíveis para dar forma
à planta e servem também para estimular as florações. Tenha cautela ao usar as
podas para induzir o florescimento. Use como último recurso. Antes disso,
melhore a adubação, dando mais atenção aos nutrientes citados acima. Para dar
formato à planta, pode se usar também recursos dos bonsaista, como “aramar” os
galhos ou então usar fios de barbante para ancorá-los. Faça sempre cortes em
bisel nos ramos, evitando assim o acúmulo de água nos ferimentos. O pó de
canela tem sido usado com sucesso como cicatrizante nos cortes, prevenindo o
aparecimento de doenças fúngicas.
ADAPTAÇÃO
Se você
comprou sua planta num viveiro ou supermercado, é normal as folhas e
flores caírem, não se preocupe. As folhas vão amarelecer e cair, assim como as
flores. Isto é normal, pois elas mudaram drasticamente de ambiente. Não faça
transplante e nem adube até que sua planta esteja totalmente adaptada ao novo
local, demonstrando crescimento.
IRRIGAÇÃO
Uma das
formas de saber se sua planta esta com sede é apertando o caudex (caule) de
leve. Se estiver murcho, isso significa que a planta está desidratada. Neste
caso, faça uma boa irrigação, mas sem encharcar e verifique constantemente o
substrato. Caudex murcho pode ser também podridão. Quando apertar o caudex, e
verificar que está murcho, aperte outra parte do caudex. Se também estiver
murcho, é quase certo que sua planta está realmente desidratada. Caso contrário,
pode ser podridão.
Podridão
Se sua rosa-do-deserto
estiver podre, não se desespere, muitas vezes há salvação. Limpe todas as
raízes, ficando assim com as raízes nuas. Com uma colher, elimine toda parte
lesionada (podre) e pendure a planta num local com sombra. Deixe a planta
nestas condições (pendurada) até que cicatrize toda ferida aberta. Isto levará
no mínimo uns 5 ou 6 dias. Depois, replante com um novo substrato. Deixe a
planta mais uns 3 a 4 dias na sombra, depois leve-a gradativamente a pleno sol.
Nestas condições, também poderá haver perda de folhas.
É
bem provável que depois desta operação o caudex fique com um buraco. Este
buraco será para sempre. Mas você poderá disfarçá-lo usando um cacto, uma pedra
ou uma suculenta para tampar.
COMO PLANTAR MUDA DE JABUTICABA
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